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Frutas    
Novas variedades de frutas produtivas
Laranja Navelina e a tangerina Ortanique produzem até 35 toneladas por hectare a partir do sexto ao oitavo ano
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Kamila Pitombeira
30/08/2011

Ainda pouco conhecidas no mercado, duas novas variedades de fruta, a laranja Navelina e a tangerina Ortanique, já são disponibilizadas pela Embrapa ao produtor rural. A primeira tem ciclo de produção precoce e é bastante saborosa. Já a segunda, tem sabor exótico e não necessita de muitos tratos culturais. Ambas as cultivares são bastante produtivas, produzindo até 35 toneladas por hectare, e já são plantadas em mais de 300 hectares no estado do Rio Grande do Sul.

Segundo Roberto Pedroso, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, o custo de produção dessas duas cultivares é um pouco maior em relação ao custo de cultivares destinadas à produção de suco. No entanto, levando em consideração o preço que o produtor pode obter no mercado, a atividade se mostra muito compensatória.

De acordo com ele, a laranja Navelina apresenta produção precoce. Ela começa a ser produzida entre abril e maio e é uma laranja grande e bastante saborosa. No entanto, suas principais limitações são a suscetibilidade ao cancro cítrico e a casca sujeita à lesão pelo vento.

— Ela não é voltada para a produção de suco, pois ele acabaria ficando amargo quando armazenado. Sua poda deve ser feita sempre levantando-se a saia da planta, onde os frutos tendem a ser produzidos. Se a planta tiver galhos muito baixos, os frutos podem acabar encostando ao chão — afirma o pesquisador.

Já a tangerina Ortanique, como conta Pedroso, é uma cultivar híbrida de origem jamaicana e introduzida no Brasil. Ela é um híbrido de laranja com tangerina, o que faz com apresente um sabor exótico, além de ser bastante produtiva.

— Pode ser produzida no sistema com ou sem sementes e possui um suco alaranjado bastante saboroso. Tem produção tardia e pode ser colhida entre setembro e outubro. Com isso, o produtor obtém um excelente preço no mercado e o consumidor obtém uma excelente fruta — explica.

No entanto, essa cultivar também é suscetível ao cancro cítrico, apesar de ser um pouco mais tolerante que a Navelina, como diz o pesquisador. É uma tangerina bastante rústica que não necessita de tantos tratos culturais, podendo ser facilmente utilizada em um sistema orgânico de produção.

— Com ela, pode-se produzir um suco de alta qualidade. Por ser uma planta vigorosa, a poda deve ser feita abrindo-se o interior da copa, a fim de melhorar a aeração e a qualidade dos frutos. Recomenda-se ainda o raleio dos frutos quando pequenos para que fiquem maiores e tenham maior valor de mercado — orienta.

As duas variedades são bastante produtivas. Segundo Pedroso, pode-se obter uma produção de aproximadamente 35 toneladas por hectare a partir do sexto ao oitavo ano. Ele conta ainda que, há alguns anos, a Embrapa Clima Temperado, em parceria com a Embrapa Transferência de Tecnologia, vem disponibilizando borbulhas dessas cultivares aos viveiristas.

— Hoje, se pensarmos em termos de Rio Grande do Sul, já existem mais de 300 hectares plantados com essas duas cultivares — diz.
 
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Clima Temperado através do número (53) 3275-8100.

 

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jose carlos
31/08/2011 - 10:47
Sou produtor de mudas licenciado pela Embrapa Clima Temperado de Pelotas para multiplicar estes materias, realmente sÒo frutas extremamente saborosas assim como outras cultivares do progrma Citros de Mesa da Embrapa.
www.turucitros.com.br O investimento na citricultura de mesa Ú uma atividade nova para o RS mas ja desperta grande interesse aos produtores tanto Ú que o Estado deve lanþar ate o final do ano um programa especifico para a Citricultura segundo o Secretario da Agricultura comentou em re·niÒo junto a Camara Setorial da Citricultura

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